O momento do Benfica não passa despercebido em Alvalade e Paulo Andrade, antigo dirigente do Sporting, diz que não adianta apenas apontar o dedo a Roger Schmidt como sendo o responsável pelas derrotas consecutivas das águias na fase de grupos da Liga dos Campeões nesta temporada, que deixam os campeões nacionais próximos do adeus à prova milionária.
“No mundo das organizações falamos muito na importância da gestão das expectativas. Quer dizer, quando metemos a fasquia muito alta, o trambolhão é muito alto quando as coisas correm mal”, afirmou Paulo Andrade, lembrando as declarações de Rui Costa que, há pouco tempo, assumiu o desejo de ser campeão europeu com o clube lisboeta.
“Neste clube, nada pode ser considerado uma utopia”, disse Rui Costa, realçando que, na Luz, há noção “das dificuldades” que um clube como o Benfica tem no formato atual para se sagrar campeão europeu.
“Temos de ser realistas, as pessoas têm de interpretar isto da forma correta, no modelo atual, cada vez mais é difícil o Benfica chegar ou ganhar uma final da Liga dos Campeões”, avisou Rui Costa, prosseguindo.
“Basta olhar para os grandes colossos financeiros por essa Europa fora a terem dificuldades a ganhar o troféu. O Manchester City ganhou, no ano passado, a primeira, por isso pode-se ver a dificuldade em chegar à final”, justificou Rui Costa.
Ainda assim, o presidente do Benfica, disse que “não alimentar o sonho num clube desta dimensão e desta grandeza seria uma estupidez”. “Difícil, mas não impossível”, afirmou o líder das águias, num vídeo, então, na Thinking Football Summit.
Paulo Andrade aludiu a esta declaração de Rui Costa e, na CMTV, criticou a fasquia que o presidente encarnado colocou sobre a equipa. “Quando quero ser e digo que posso ser campeão europeu, ou que posso lutar para o título europeu e depois começo a ver-me aflito para ganhar ao Estoril e a fazer más exibições umas atrás das outras e a levar um banho de bola da Real Sociedad, não é o Roger Schmidt o único responsável disto tudo.”
Por outro lado, o antigo dirigente dos leões deixou no ar uma dúvida. “Quem faz as contratações é o Roger Schmidt?”, perguntou, dando a sua ideia logo em seguida no programa.
“Não é. Quem investiu os 370 milhões para não ter resultados nestas épocas todas? Foi o Roger Schmidt? Não foi. Há muita gente responsável pelo que se está a passar no Benfica”, finalizou Paulo Andrade.
“No mundo das organizações falamos muito na importância da gestão das expectativas. Quer dizer, quando metemos a fasquia muito alta, o trambolhão é muito alto quando as coisas correm mal”, afirmou Paulo Andrade, lembrando as declarações de Rui Costa que, há pouco tempo, assumiu o desejo de ser campeão europeu com o clube lisboeta.
“Neste clube, nada pode ser considerado uma utopia”, disse Rui Costa, realçando que, na Luz, há noção “das dificuldades” que um clube como o Benfica tem no formato atual para se sagrar campeão europeu.
“Temos de ser realistas, as pessoas têm de interpretar isto da forma correta, no modelo atual, cada vez mais é difícil o Benfica chegar ou ganhar uma final da Liga dos Campeões”, avisou Rui Costa, prosseguindo.
“Basta olhar para os grandes colossos financeiros por essa Europa fora a terem dificuldades a ganhar o troféu. O Manchester City ganhou, no ano passado, a primeira, por isso pode-se ver a dificuldade em chegar à final”, justificou Rui Costa.
Ainda assim, o presidente do Benfica, disse que “não alimentar o sonho num clube desta dimensão e desta grandeza seria uma estupidez”. “Difícil, mas não impossível”, afirmou o líder das águias, num vídeo, então, na Thinking Football Summit.
Paulo Andrade aludiu a esta declaração de Rui Costa e, na CMTV, criticou a fasquia que o presidente encarnado colocou sobre a equipa. “Quando quero ser e digo que posso ser campeão europeu, ou que posso lutar para o título europeu e depois começo a ver-me aflito para ganhar ao Estoril e a fazer más exibições umas atrás das outras e a levar um banho de bola da Real Sociedad, não é o Roger Schmidt o único responsável disto tudo.”
Por outro lado, o antigo dirigente dos leões deixou no ar uma dúvida. “Quem faz as contratações é o Roger Schmidt?”, perguntou, dando a sua ideia logo em seguida no programa.
“Não é. Quem investiu os 370 milhões para não ter resultados nestas épocas todas? Foi o Roger Schmidt? Não foi. Há muita gente responsável pelo que se está a passar no Benfica”, finalizou Paulo Andrade.
Este texto foi originalmente publicado em: https://bancada.pt/futebol/portugal/quando-metemos-a-fasquia-muito-alta-o-trambolhao-e-muito-alto